Vendas de tecnologia para couro e calçados começaram antes da abertura da Fimec


Fonte e fotos: Assessoria de imprensa Abrameq

O Projeto Comprador da Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas para Couro e Calçados (Abrameq), realizado em parceria com Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), teve rodada de negócios na manhã desta terça-feira (14), no Mezanino, na Fenac. Através do projeto Brazilian Shoes + Leather Machinery, a Abrameq trouxe compradores, sendo cinco do setor calçadista (Peru, Equador e Colômbia), e três do setor coureiro (Bolívia e Peru).

O engenheiro Marco Antonio Marcos Rodrigues, da Brian Tannery, localizado em Trujillo, um dos três maiores polos coureiro-calçadistas do Peru, veio buscar tecnologias para a sua empresa e também para fábricas de calçados de sua região. Destaca que “conversei com produtores da região e recolhi demandas de suas empresas, que estou buscando aqui no Brasil”. Destacou que “a indústria calçadista peruana não crescerá se não investir mais em tecnologia, aumentando a sua competitividade”. Neste sentido, ele relata que esteve na Itália, onde há uma oferta muito boa de produtos. Porém, o peruano afirma que “temos maior interesse em tecnologia brasileira, porque aqui existe um acompanhamento maior depois que o produto está em nossas empresas, o que é um diferencial em relação aos italianos, que fazem a venda, mas depois nos deixam”.

Presidente da entidade que representa as indústrias calçadistas de Quito, o equatoriano Christian Orbe, é da empresa Calçados Bunky, especializada em sapatos escolares, com produção de 1.800 pares/dia. Destaca que “há poucos dias fiz uma compra de várias máquinas brasileiras e estou aqui já pensando em futuros investimentos, mas também buscando informações para outras empresas associadas a nossa entidade”.
Lamentando que a indústria calçadista do Equador sofre com a crise econômica do país, que gerou forte queda no consumo, “o que é especialmente difícil para as empresas de pequeno porte, porque não têm condições de suportar a redução nas vendas”, Christian tem estimulado o conceito de que a crise pode ser vista como uma oportunidade de investir, “principalmente em tecnologias que reduzem os custos de produção”.

“Para a nossa empresa, a Fimec de 2016 foi boa, mas para este ano esperamos um resultado melhor”, estimou Gersom Luís Lorscheitter, da Maquetec, empresa com sede em Novo Hamburgo, que fornece tecnologia para o setor calçadista. O empresário explica que “temos observado uma reação no mercado externo e interno e nos preparamos para colher resultado neste cenário”.

Gersom ressalta que “estamos oferecendo novos conceitos na produção de calçados, que geram redução de custos, através menor desperdício de matéria-prima, maior rapidez na produção, aproveitando melhor a mão de obra”. A Maquetec tem suas vendas divididas entre a indústria calçadista brasileira e exportações, com destaque para a América Latina, mas também com vendas para a África e Europa. 


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