Indústrias do RS lideram número de empregos do setor calçadista brasileiro


No primeiro bimestre de 2021, a indústria calçadista gaúcha gerou 6,26 mil postos de trabalho

Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que, no primeiro bimestre de 2021, as fábricas calçadistas do pais geraram 18,6 mil postos de trabalho. Com o resultado, a atividade encerrou os dois primeiros meses do ano empregando 265,9 mil pessoas, 6,4% menos do que no mesmo período de 2020. É uma retomada permanente que teve início no segundo semestre de 2020, após as indústrias do setor demitirem cerca de 50 mil trabalhadores em todo o país em razão da pandemia e da paralisação de diversas atividades. As vendas não despencaram apenas no mercado interno. As exportações também desabaram já que em outros países a pandemia igualmente paralisou o consumo.

 

O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que, somente em fevereiro, foram gerados oito mil empregos com carteira assinada no setor. “É um dado importante, que sinaliza a recuperação experimentada nos últimos meses do ano passado. Muito provavelmente trata-se de um reflexo da reposição dos estoques no varejo”, explica o dirigente.

 

Por outro lado, o executivo é mais comedido quanto à continuidade dos bons números em relação ao mês passado. “A partir de março já devemos começar a sentir, nos registros, os problemas gerados pelo segundo surto de Covid-19 e o consequente abre e fecha do varejo físico, que responde por mais de 85% das vendas totais da indústria calçadista brasileira”, projeta.

 

RS MAIOR EMPREGADOR

O Rio Grande do Sul segue sendo o principal empregador do setor calçadista no Brasil, respondendo por 30,8% do total de postos gerados na atividade.No bimestre, a indústria calçadista gaúcha gerou 6,26 mil postos de trabalho, fechando em 81,9 mil postos diretos gerados, 11,4% menos do que no mesmo período de 2020.O segundo empregador do setor no Brasil é o Ceará. No bimestre, as indústrias calçadistas cearenses geraram 1,1 mil postos, somando 59,9 mil empregados na atividade, 5,1% mais do que no mesmo período de 2020.

 

O terceiro empregador do início foi a Bahia, que ultrapassou São Paulo no ranking de geração de postos na atividade. No bimestre, as indústrias baianas geraram 3,28 mil postos, encerrando os dois meses empregando 30,38 mil pessoas na atividade, 2,2% mais do que no mesmo período do ano passado.

 

São Paulo, que tem sido um dos estados mais afetados pela pandemia do novo coronavírus e o abre e fecha do varejo físico, terminou o bimestre com saldo positivo de 4,1 mil postos gerados, encerrando o período com um total de 29,63 mil empregos na atividade, 16,3% menos do que no mesmo ínterim de 2020.

 

Fonte: Portal Martin Behrend


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