Fabricantes de máquinas realizaram negócios com compradores internacionais


Nesta quarta-feira, 8 de março, a Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abrameq), apoiadora da vertical de Máquinas no projeto setorial, reuniu fabricantes brasileiros de tecnologia com 11 compradores internacionais de importantes players do mercado de componentes para calçados de segurança, distribuidores e curtumes da Colômbia, Equador, México, Guatemala e Portugal. As rodadas de negociações ocorreram durante a Fimec, que está se realizando em Novo Hamburgo, desde terça-feira (7) até esta quinta-feira (9), com a perspectiva de reunir mais de 20 mil profissionais do setor coureiro-calçadista do Brasil e de outros 35 países, a maior parte deles latino-americanos. 


César Gavilanes, gerente geral da indústria do couro Promepell, de Ambato, centro coureiro calçadista do Equador, destacou que está mais uma vez na Fimec com o objetivo de fortalecer as relações de sua empresa com fornecedores de máquinas e de produtos químicos brasileiros. Ele explica que “os sapatos brasileiros são uma referência para a América Latina e isto faz com que para nós seja importante acompanhar presencialmente a sua evolução, o que temos feito há mais de uma década”.
Quanto ao momento do setor coureiro equatoriano, Gavilanes destaca que a produção no país está em um momento de estabilidade, mas com perspectivas de evolução, especialmente através de acordos comerciais positivos que foram firmados pelo governo do Equador. Relata que as exportações de sua empresa se concentram em países da América Central, China, Estados Unidos e Itália.


Da área de calçados, Alejandro Luna, gerente geral da LGC Leather SAS, empresa que tem como sua maior produção calçados militares, com unidades produtivas em Bogotá e Medellín, destaca que 2022 foi um ano bastante positivo para os calçadistas colombianos e 2023 também começou bem. Explica que “estamos com a nossa moeda desvalorizada, o que torna os nossos produtos competitivos, inclusive na comparação com os sapatos chineses”. Neste cenário, estão comercializando bem para o mercado interno, bem como exportando para a América Central e Estados Unidos.


Luna destacou que o Brasil é um fornecedor importante de tecnologia e se tornou também um relevante fornecedor de matéria-prima, que antes era comprada da Itália.
Entre as empresas participantes das rodadas de negócios realizadas nesta quarta-feira está a Master, que fornece tecnologia para couro e calçados. Neori Paim, diretor comercial da empresa, observa que a edição da Fimec deste ano está sendo marcada por visitas muito importantes de compradores brasileiros e do exterior. 


Esta visitação, destaca Neori, dará bons resultados porque “estamos trabalhando bastante, trazendo para a feira muitas inovações que geram redução de custos, aumento de produtividade e foco na sustentabilidade”. A maior parte das vendas, observa ele, ocorrerá para o mercado interno, que “está ainda atento às definições políticas do novo governo, mas sempre convictos de que, de uma maneira ou outra, seguiremos trabalhando para oferecer o melhor aos nossos clientes”. E comentou que se observa que alguns grandes produtores de calçados do Brasil estão com planos de expandir sua produção. Porém, Neori também está otimista em relação às exportações, principalmente para a América Latina, com destaque para a Argentina, Colômbia, Guatemala e México.

O grupo de compradores é uma ação do By Brasil Components, Machinery and Chemicals, programa de apoio às exportações do setor desenvolvido pela Associação Brasileira das Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e que tem o apoio da Abrameq.

 

Fonte: Comunicação da Abrameq


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