Negócios na Fimec de tecnologia para couro e calçados já começaram
A Fimec 2020 começará nesta terça-feira (10), mas as vendas de tecnologia para couro e calçados já começaram na manhã desta segunda-feira (10). Compradores de máquinas para couro e calçados vieram para a Fimec, trazidos pela Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas para Couro e Calçados (Abrameq), através do projeto By Brasil Components, Machinery and Chemicals, executado em parceria da Assintecal e Apex-Brasil, que também conta com parceria com a Abrameq para representar a vertical de máquinas para couro e calçados.
Participam cinco compradores de tecnologia para couro, sendo um do México, outro da Colômbia e de três países da África. Buscando tecnologia para a produção de calçados vieram dois compradores da Colômbia, dois do México, um da República Dominicana e um da Rússia.
A presença de compradores africanos é uma das atrações do projeto. Um dos visitantes é Clement Shoko, dirigente do Zimbabwe Leather Development Council (ZLDC), que está muito otimista em relação ao potencial de seu país na produção de couro acabados, além calçados e vestuário utilizando este material. Ele destaca que “temos convicção de que a África será o próximo passo na direção da fabricação de calçados e estamos no Brasil porque entendemos que este país tem todas as condições de ser um parceiro fundamental para o nosso projeto”. Explica que “para alcançarmos o nosso objetivo estratégico, precisamos do suprimento de componentes e tecnologia, o que o Brasil dispõe”. Adiciona que “nos identificamos com a cultura brasileira, além da localização que oferece vantagens logísticas na comparação com outros possíveis parceiros”.
Os brasileiros também vivem momento de otimismo. Nelise Gasperin, gerente comercial da Máquinas Tecnomaq, cuja sede é em Farroupilha, afirma que “as perspectivas são muito boas para este ano”. Destaca que “passamos por anos desafiadores, mas que aproveitamos para fazer o dever de casa, o que nos deixa preparados para atender às necessidades de nossos clientes, fornecendo tecnologia para aumentar a competitividade de suas empresas”.
Lembrando que “o setor de bens de capital é o primeiro a entrar na crise e o último a sair”, Nelise tem a convicção de que “chegou o momento de recuperar espaço e 2020 será um bom ano para nós”.